ABSTRACT
Resumen Introducción La homosexualidad representa fragmentar las normas establecidas socialmente, provenientes de una sociedad sectorizada, que adopta un patrón de obligatoriedad heteronormativa, por lo que una orientación sexual disidente conlleva enfrentar un sinfín de prejuicios, con afecciones significativas en el entorno familiar. Objetivo Conocer la respuesta del entorno familiar ante la revelación de la orientación sexual, desde el discurso de hombres homosexuales. Métodos Estudio cualitativo descriptivo, en el que se realizaron entrevistas semiestructuradas y observación participante a cinco hombres homosexuales de 19 a 36 años de edad de la ciudad de Puebla, México, a través de un muestreo teórico y el empleo de participantes clave para el acceso a los informantes. Resultados Los hallazgos se estructuraron en torno a una categoría central: respuesta familiar ante un integrante homosexual, de la cual se desprenden tres subcategorías: creencia familiar, conflicto familiar y proceso de pérdida familiar a la heteronormatividad, la cual se encuentra integrada por la agrupación de múltiples códigos, clasificados de acuerdo a las cinco etapas del proceso de pérdida, propuestas por Kübler-Ross. Discusión Las respuestas familiares ante la homosexualidad son dinámicas, sumergidas en un proceso de negación que con el tiempo puede llegar a la aceptación. Conclusiones Las respuestas familiares desencadenadas por la homosexualidad se expresan de forma multifacética y a manera de proceso; el conocimiento de éstas puede ayudar a guiar el actuar de enfermería y del equipo de salud, para planear actividades y estrategias ante el proceso de pérdida familiar de la heteronormatividad.
Abstract Introduction Homosexuality represents a deviation from the social norms established by a sectorial society which imposes having a mandatory heterosexual pattern. Because of this, having a different sexual orientation implies facing prejudices which have diverse impacts on the family environment. Objective To know the response of the family environment towards the revelation of the sexual orientation from the perspective of homosexual males. Methods This is a qualitative and descriptive study with theoretical sampling and key informing, which used semi-structured interviews and observations on five homosexual males from the city of Puebla, Mexico, whose ages ranged from 19 to 36 years old. Results: The findings clustered around a central category: the family response towards having a homosexual member, from which three subcategories emerged: family beliefs, family conflict, and the loss of the heterosexual normativity, reflected by multiple codes classified in the five stages of the process of a loss proposed by Kübler-Ross. Discussion: The family responses towards homosexuality are dynamic and framed by a denial process which eventually can lead to the acceptance. Conclusions: The family responses towards having a member being homosexual are multiple; thus, an understanding of these responses can help nurses and other health professionals to plan activities and strategies aimed at addressing the process of the family loss of the heterosexual normativity.
Resumo Introdução A homossexualidade representa fragmentar as normas estabelecidas socialmente, provenientes de uma sociedade setorizada, que adopta um padrão de obrigatoriedade heteronormativa, pelo que uma orientação sexual dissidente faz enfrentar uma infinidade de preconceitos, com afecções significativas no entorno familiar. Objetivo Conhecer a resposta do entorno familiar perante a revelação da orientação sexual, desde o discurso de homens homossexuais. Métodos Estudo qualitativo descritivo, no qual se realizaram entrevistas semiestruturadas e observação participante a cinco homens homossexuais de 19 a 36 anos de idade da cidade de Puebla, México, a través de uma amostragem teórica e o emprego de participantes chave para o acesso aos informantes. Resultados Os achados estruturaram-se em volta de uma categoria central: resposta familiar frente a um integrante homossexual, da qual se desprendem três subcategorias: crença familiar, conflito familiar e processo de perda familiar à heteronormatividade, a qual se encontra integrada pela agrupação de múltiplos códigos, classificados de acordo com as cinco etapas do processo de perda, propostas por Kübler-Ross. Discussão As respostas familiares diante da homossexualidade são dinâmicas, submersas em um processo de negação que com o tempo pode chegar à aceitação. Conclusões As respostas familiares desatadas pela homossexualidade expressam-se de forma multifacetada e em forma de processo; o conhecimento destas pode ajudar a guiar o agir da enfermagem e da equipe de saúde, para planejar atividades e estratégias frente ao processo de perda familiar da heteronormatividade.
ABSTRACT
Las mujeres indígenas son un grupo vulnerable que enfrentan una triple desventaja: Ser mujeres, ser pobres y ser indígenas; inmersas en un contexto donde destaca la dominación masculina, con el agravante de que no se han apropiado de su derecho a la autonomía, lo que repercute en su conducta sexual. Objetivo: Conocer la relación de la autoestima, violencia de pareja y conducta sexual en mujeres indígenas. Método: La investigación fue de tipo descriptivo-correlacional, con diseño transversal. La muestra estuvo compuesta por 386 mujeres indígenas de una comunidad de Puebla, México, seleccionadas por muestreo aleatorio simple. Como medidas se utilizaron una cédula de datos, la escala de autoestima, la escala de violencia, y para la conducta sexual se consideró la frecuencia con que la pareja uso condón en los últimos 12 meses, tipo y número de parejas sexuales. Resultados: La media de edad fue de 33 años, el 43% de la muestra presentó autoestima baja, el 63.2% han sufrido violencia de pareja y el 16% de parejas ocasionales, y el 52% no usa condón. Se identificó que ante la presencia de violencia de pareja se presenta autoestima baja (R2 = 0.047, F[386] = 18.73, p < 0.000) lo que aumenta la exposición a conductas sexuales de riesgo (R2 = 0.019, F[386] = 7.42, p < 0.007). Conclusión: El estudio de estas variables permitió un acercamiento a los factores que repercuten en la salud de las mujeres indígenas. Por ello es necesario que enfermería explore otros factores asociados a la conducta sexual que permitan diseñar programas estratégicos y oportunos.
Indigenous women are a vulnerable group which faces a triple disadvantage: Being women, being poor, and being indigenous. These women are immersed in a context where masculine dominance is prevalent, and where they do not or cannot use their right to autonomy; this situation has an impact on their sexual behavior. Objective: To explore the associations of self-esteem, partner violence, and sexual behavior among indigenous women. Method: This is a descriptive, correlational, and transversal study. The sample was constituted by 386 indigenous women from a community in the state of Puebla, Mexico, who were selected by simple random sampling. The data chart, and the self-esteem and violence scales were use as measurements. Regarding sexual behavior, the frequency of condom use in the last 12 months, and the type and number of sexual partners were used. Results: The age median was 33 years old, 43% showed a low self-esteem, 63.2% have suffered partner violence and 16% from occasional partners, and 52% do not use condom. It was identified that in the presence of partner violence, low self-esteem arises (R2 =.047, F[386] = 18.73, P < .000), a situation which increments the risk-posing sexual behaviors (R2 = .019, F[386] = 7.42, P < .007). Conclusion: The exploration of these variables allowed a better look into the factors which have impacts on the indigenous women; moreover, it is necessary to promote nursing interventions to explore other related factors as well, and also to design and implement timely strategic programs to address the issue.
As mulheres indígenas são um grupo vulnerável que enfrenta uma tripla desvantagem: Ser mulheres, ser pobres e ser indígenas; imersas em um contexto onde destaca a dominação masculina, com a agravante que não se apropriaram de seu direito à autonomia, o que repercute em sua conduta sexual. Objetivo: Conhecer a relação da autoestima, violência de casal e conduta sexual em mulheres indígenas. Método: a pesquisa foi de tipo descritivo-correlacional, com desenho transversal. A amostra esteve composta por 386 mulheres indígenas de uma comunidade de Puebla, México, selecionadas por amostragem aleatória simples. Como medidas utilizaram-se um documento de dados, a escala de autoestima, e a escala de violência e para a conduta sexual considerou-se a frequência com que o casal usou preservativo nos últimos 12 meses, tipo e número de casais sexuais. Resultados: A média de idade foi de 33 anos, 43% da amostra apresentou autoestima baixa, 63.2% sofreram violência de casal e 16% das mulheres indígenas com casais ocasionados no 52% não usa preservativo. Identificou-se que ante a presença de violência de casal se apresenta autoestima baixa (R2 = .047, F[386] = 18.73, p < .000) o que aumenta a exposição a condutas sexuais de risco (R2 = .019, F[386] = 7.42, p < .007). Conclusão: O estudo destas variáveis permitiu uma aproximação dos fatores que repercutem na saúde das mulheres indígenas. Pelo que é necessário que enfermagem sonde outros fatores associados à conduta sexual que permitam desenhar programas estratégicos e oportunos.